terça-feira, 30 de junho de 2009

Uma Dieta anti-diabetes!

Uma dieta alimentar que tem sido alvo de muitas pesquisas dos anos 50, tanto sociológicas quanto médicas e nutricionais, é a Dieta do Mediterrâneo. Ela não é uma dieta perfeitamente definida, com quantidades e medidas exatas. Na verdade, esse termo foi dado a um conjunto de costumes alimentares da ilha de Creta, Grécia, na década de 50 por Ancel Keys, que participava de observações sobre a longevidade existente na ilha, parte do estudo Seven Country. A dieta é encontrada em, pelo menos, 16 países nos arredores da Grécia, possuindo suas variações locais, devido à profunda relação que possui com a cultura geral de cada região. Assim, a dieta do mediterrâneo não é algo existente a partir de experimentos científicos, mas algo incrustado na cultura a partir de certo desenvolvimento empírico do modo de se alimentar de algumas populações no sudeste da Europa.


Sua composição básica é a seguinte: vegetais (cereais integrais, frutas, verduras, legumes e nozes em destaque), azeite de oliva como fonte principal de triglicérides, peixes e aves moderadamente, carne vermelha em pequena quantidade, queijo e iogurte de quantidade pequena a moderada, vinho ingerido moderadamente, principalmente durante ou antes as refeições (lembrando que aquela história de guardar suas cotas de vinho durante a semana para compensar no fim de semana é coisa de pilantra, e não de gregos saudáveis e felizes!).


Essa dieta tem a capacidade de diminuir o risco de problemas cardiovasculares em grupos que o possuem, como os diabéticos, provavelmente pela grande quantidade de substâncias anti oxidantes que se fazem presentes nesses alimentos, em especial no azeite de oliva virgem.


A dieta em questão possui quantidades adequadas de gorduras monoinsaturadas, e há grandes quantidades de centenas de micronutrientes, anti oxidantes, vitaminas e minerais essenciais para o correto funcionamento do metabolismo humano. Ao fornecer tudo isso, a dieta do mediterrâneo protege o campanheiro que a pratica da obesidade, diabetes mellitus II, doenças cardíacas, principalmente infarto do miocárdio, mal de Alzheimer e certos tipos de câncer.


Bibliografia
http://www.diabetes.org.br/Colunistas/Observatorio_Cientifico/index.php?id=1142
http://www.medialsaude.com.br/medicinaPreventiva.asp?menuMP=6B&Id=299

Um comentário:

  1. Realmente, os estudos que acompanham as pessoas que seguem a dieta do Mediterrâneo demonstram vários benefícios.

    Outros estudos, talvez ainda mais interessantes, foram os estudos americano e finlandês que comprovaram a possibilidade de se prevenir o diabetes em pessoas de alto risco. Uma das intervenções mais efetivas foi uma alimentação saudável. A dieta adotada foi muito semelhante à nossa pirâmide alimentar!

    Leia mais sobre isso a partir do dia 5 de julho, quando será publicado o artigo "Como prevenir o diabetes mellitus", no blog "Doutor Leonardo". No meio tempo, deixo o seguinte link: 10 passos para uma alimentação saudável

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