
Em decorrência de doenças infecciosas ou stress emocional, por exemplo, hormônios hiperglicemiantes (antagônicos à insulina), como o glucagon, a adrenalina e o cortisol promovem a quebra de gordura para obtenção de glicose. Essa quebra leva à produção de corpos cetônicos, termo que abrange três substâncias: ácido acetoacético, ácido β-hidróxibutírico e acetona. O processo desencadeia uma complicação conhecida como Cetoacidose Diabética.
A Cetoacidose Diabética é mais comum em pacientes com Diabetes Mellitus tipo I, mas, mesmo raramente, pode ocorrer em pacientes com tipo II. É uma circunstância extremamente grave e, se não for tratada, leva o indivíduo à morte.
Os principais indícios laboratoriais da condição são: hiperglicemia, podendo chegar a cerca de 600mg/dL; e acidose metabólica, com pH sanguíneo menor que 7,3. Além disso, os sintomas mais visíveis são: poliúria (urinar demais), muita sede e fome, taquicardia, desidratação, hipotensão arterial, náuseas, hálito com cheiro de acetona, entre outros.
Normalmente, a Cetoacidose Diabética caracteriza o episódio de diagnóstico do Diabetes, já que a família e o paciente, ao estranharem os sintomas, vão em busca de atendimento.
Referências:
Data de acesso: 08 de junho de 2009
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