segunda-feira, 8 de junho de 2009

Cetoacidose Diabética

Como se sabe, a insulina é de fundamental importância no nosso metabolismo, já que é ela que possibilita a entrada de glicose nas células, fornecendo a energia necessária a elas. Quando há defasagem na atuação do hormônio, o organismo busca meios alternativos para a produção de glicose. Isso acontece porque o corpo não percebe que o problema real é a deficiência na insulina.

Em decorrência de doenças infecciosas ou stress emocional, por exemplo, hormônios hiperglicemiantes (antagônicos à insulina), como o glucagon, a adrenalina e o cortisol promovem a quebra de gordura para obtenção de glicose. Essa quebra leva à produção de corpos cetônicos, termo que abrange três substâncias: ácido acetoacético, ácido β-hidróxibutírico e acetona. O processo desencadeia uma complicação conhecida como Cetoacidose Diabética.

A Cetoacidose Diabética é mais comum em pacientes com Diabetes Mellitus tipo I, mas, mesmo raramente, pode ocorrer em pacientes com tipo II. É uma circunstância extremamente grave e, se não for tratada, leva o indivíduo à morte.

Os principais indícios laboratoriais da condição são: hiperglicemia, podendo chegar a cerca de 600mg/dL; e acidose metabólica, com pH sanguíneo menor que 7,3. Além disso, os sintomas mais visíveis são: poliúria (urinar demais), muita sede e fome, taquicardia, desidratação, hipotensão arterial, náuseas, hálito com cheiro de acetona, entre outros.

Normalmente, a Cetoacidose Diabética caracteriza o episódio de diagnóstico do Diabetes, já que a família e o paciente, ao estranharem os sintomas, vão em busca de atendimento.

Referências:
Data de acesso: 08 de junho de 2009

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