terça-feira, 30 de junho de 2009
Uma Dieta anti-diabetes!
Sua composição básica é a seguinte: vegetais (cereais integrais, frutas, verduras, legumes e nozes em destaque), azeite de oliva como fonte principal de triglicérides, peixes e aves moderadamente, carne vermelha em pequena quantidade, queijo e iogurte de quantidade pequena a moderada, vinho ingerido moderadamente, principalmente durante ou antes as refeições (lembrando que aquela história de guardar suas cotas de vinho durante a semana para compensar no fim de semana é coisa de pilantra, e não de gregos saudáveis e felizes!).
Essa dieta tem a capacidade de diminuir o risco de problemas cardiovasculares em grupos que o possuem, como os diabéticos, provavelmente pela grande quantidade de substâncias anti oxidantes que se fazem presentes nesses alimentos, em especial no azeite de oliva virgem.
A dieta em questão possui quantidades adequadas de gorduras monoinsaturadas, e há grandes quantidades de centenas de micronutrientes, anti oxidantes, vitaminas e minerais essenciais para o correto funcionamento do metabolismo humano. Ao fornecer tudo isso, a dieta do mediterrâneo protege o campanheiro que a pratica da obesidade, diabetes mellitus II, doenças cardíacas, principalmente infarto do miocárdio, mal de Alzheimer e certos tipos de câncer.
Bibliografia
http://www.diabetes.org.br/Colunistas/Observatorio_Cientifico/index.php?id=1142
http://www.medialsaude.com.br/medicinaPreventiva.asp?menuMP=6B&Id=299
quinta-feira, 25 de junho de 2009
O Monitor
- Proteínas totais e albumina
- Proteinúria de 24 h ou microalbuminúria
- Lipidograma
- Uréia e creatinina
- Sódio, potássio e cálcio séricos
- Ácido úrico
- Urina rotina
- Urocultura
- Fundoscopia
- ECG
Nos casos em que se faz necessária a insulinoterapia em gestantes, devem ser usadas insulinas humanas (normalmente quando as taxas de glicose ficam acima de 105mg/dl em jejum ou de 130mg/dl após 2 horas da refeição)
Bibliografia
O Professor
Bibliografia
terça-feira, 23 de junho de 2009
Complicações do Diabetes: Pé Diabético
Por: Thaís Mendonça Barbosa
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Benefícios da Atividade Física
Como se sabe, o transporte de glicose para o interior das células é mediado por um grupo de permeases, denominadas GLUTS. Basicamente, o GLUT 1 está envolvido na captação de glicose basal não mediada por insulina. Já o GLUT 4, que catalisa o transporte em músculos e tecido adiposo, tem sua ação acentuada pela insulina. Esse GLUT se encontra em vesículas citossólicas e é translocado até a membrana plasmática por estímulo insulínico, normalmente.
Nesse sentido, o exercício físico é um fator que contribui para o aumento da permeabilidade de miócitos e adipócitos à glicose, por também induzir essa translocação de transportadores. A insulina e o exercício físico utilizam mecanismos de sinalização diferentes para que essas movimentações ocorram e, por essa razão, a atuação do exercício sobre os GLUTS permanece inalterada, mesmo quando há resistência à insulina, como é o caso de diabéticos do tipo II.
Outro ponto importante é o auxílio das atividades físicas na manutenção da massa corporal, favorecendo o controle da obesidade, que tem papel fundamental no diabetes tipo II, por provocar queda no número de receptores de insulina nas células.
Além disso, após a prática de exercícios, há aumento na atividade de enzimas atuantes na glicogênese, para que seja feita a ressíntese do glicogênio quebrado anteriormente. Dessa forma, a glicose circulante diminui significativamente, levando a diminuição nos níveis glicêmicos.
Por todos esses motivos, a American Diabetes Association recomenda que diabéticos pratiquem cerca de 150 horas semanais de exercícios, tomando os cuidados necessários para evitar complicações como hipoglicemias. Essas medidas visam fornecer melhor qualidade de vida a esses pacientes.
Referências:
sábado, 20 de junho de 2009
Complicações do Diabetes: Cetoacidose Diabética
O tratamento é feito com reposição de líquidos através do soro fisiológico, insulina na dose correta e potássio que se encontra diminuído no sangue devido à grande quantidade de urina eliminada. A falta de potássio pode levar a sérias arritmias cardíacas que geralmente levam ao óbito.
www.walterminicucci.com.br/cetoacidose-diabetica
http://www.scielo.br/
Harrision, Medicina Interna volume II 16ª edição
Complicações do Diabetes melito
Além dessas, podemos citar varias outras complicações relacionadas ao Diabetes Melitos; podendo ser agudas ou crônicas.
Complicações agudas:
• Cetoacidose
• Estado Hiperosmolar Hiperglicêmico
Complicações crônicas:
• Neuropatia
• Nefropatia
• Retinopatia
• Lesões endoteliais (microangiopatia e aterosclerose)
• Doenças cardiovasculares
• Disfunção gastrointestinal
• Disfunção geniturinária
• Infecções
quinta-feira, 18 de junho de 2009
Diabetes e insulina - um doce indigesto.
Passeando em alguns sites sobre o tema esta noite, descobri um pequeno quiz, sobre diabetes. Nele podemos testar nossos conhecimentos gerais sobre o assunto como: curiosidades, tratamentos e conceitos, todos comentados e auto explicativos.
Teste seus conhecimentos sobre diabetes já!!!
http://www.hsw.uol.com.br/quiz.htm?q=99
(Link retirado do site HowStuffWorks - como tudo funciona)
Referência:
http://www.hsw.uol.com.br/
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Diabetes Mellitus tipo II
A glicose, para ser internalizada nas células musculares e adiposas, depende da existência de permeases GLUT4 (glucose transporter) na membrana celular externa. Diz-se que essas permeases GLUT4 são sensíveis à insulina porque elas permanecem no interior citoplasmático e só se dirigem para a membrana externa (para promover a entrada de glicose) quando são ativadas por estimuladores liberados por um receptor de insulina.
Em um indivíduo normal, o processo é bem simples:
1- o indivíduo come (carboidratos), há assim a liberação de insulina pelo pâncreas
2- a insulina se liga ao seu receptor, e esse receptor emite sinais para o interior citoplasmático que acabam por desencadear todos os processos que a insulina promove (glicogênese, lipogênese...)
3- um dos sinais que o receptor de insulina emite é o que promove a mobilização de permeases GLUT4 (em células musculares e adiposas) que estavam no interior da célula em vesículas membranosas para a membrana plasmática
4- quando atingem a membrana plasmática, essas permeases GLUT4 promovem a entrada de glicose na célula para ajudar a promover a diminuição da glicemia para as taxas normais
O grande problema é que o número de receptores de insulina é regulado pela quantidade de hormônio circulante. Quanto maior for o nível de insulina no sangue, menor o numero de receptores nas membranas celulares. Isso se deve pelo seguinte fato: assim que a insulina se liga ao seu receptor e provoca a manifestação celular, o conjunto insulina-receptor é internalizado por um lisossomo (a insulina e parte do receptor são degradados, e outra parte é devolvida ao citoplasma).
A ligação da insulina ao receptor determina, assim, uma diminuição temporária no número de receptores na membrana celular. Terminado o estímulo hormonal, o número de receptores é restabelecido por síntese proteica. Quando o nível hormonal é mantido sempre elevado (o indivíduo não para de comer!), a reposição dos receptores não se completa, verificando-se a longo prazo uma significativa redução em seu número. Essa drástica redução no número de receptores de insulina na membrana das células adiposas e musculares é que provoca a ineficiência da insulina no indivíduo, caracterizando-o assim como dotado de Diabetes Mellitus tipo II.
OBS: é imporante lembrar que todo o esquema acima é apenas uma das causas do Diabetes tipo II, pois existem outras causas que apresentarão os mesmos sintomas e acabam levando o mesmo nome (Diabetes tipo II).
OBS2: também é bom lembrar que a interferência genética é um fator importantíssimo na alteração de todo o esquema apresentado.
OBS3: não é somento com o sinal do receptor que o GLUT4 atua. Ela precisa do sinal apenas para atuar de forma EFICIENTE, mas ela ainda funciona (de forma precária) mesmo sem o estímulo.
Referências:
Marzzoco, Anita & Baptista, Bayardo, Bioquímica Básica, 2ª edição, Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro.
http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias/5771
Obesidade x Diabetes
Epidemiologia
domingo, 14 de junho de 2009
Restrições no trânsito
Quando o indivíduo está ao volante e passa por uma dessas crises, há possibilidade de ocorrência de trágicos acidentes. Como não existe uma legislação específica sobre Diabetes e Trânsito, a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), instituição responsável pela prevenção de acidentes causados por problemas na saúde humana, divulgou diretrizes para avaliação e orientação de diabéticos que pretender se habilitar ou renovar a carteira de motorista. As diretrizes são:
- Portadores de diabetes tipo II, bem controlados por dieta ou medicação, têm baixo risco de hipoglicemia grave e poderão ser considerados aptos para a direção de veículos de qualquer natureza, sem restrições.
- Diabéticos que necessitem de insulina, quando sob acompanhamento médico adequado , bem controlados, sem hipoglicemia no último ano, poderão ser considerados aptos para a direção de veículos de qualquer naturez , mas com o prazo de validade da perícia de saúde menor.
- Serão considerados inaptos (temporários), os que apresentaram episódio de hipoglicemia grave, com perda de consciência no último ano.
- Motoristas profissionais deverão realizar testes de glicemia capilar uma hora antes de começar a dirigir e quatro horas após dirigir de modo contínuo, interrompendo ou não iniciando o ato de dirigir, quando o valor da glicemia for inferior a 70 mg/dl.
- Em relação ao motorista diabético, que apresentar formas graves de microangiopatia (acomentimento da pequena circulação, como os vasos da retina dos olhos), macroangiopatia (acometimento das artérias maiores, como as artérias do coração) e/ou neuropatia (acometimento dos nervos), o perito determinará a necessidade de afastamento definitivo da condução de veículos automotores.
Referências:
Rir melhora a saúde dos Diabeticos tipo 2
Estudos recentes mostram que rir melhora a saúde cardíaca dos diabéticos do tipo II e que se continuar com a o tratamento diário de 30 minutos de vídeos engraçados em apenas 2 meses é notória a melhora no nível de “bom” colesterol (HDL); e em 4 meses os níveis de substâncias inflamatórias no sangue reduz.
Sorrir nunca fez mau a ninguém e isso já e de conhecimento público...
"Um dia sem riso é um dia desperdiçado."
( Charles Chaplin )
Referencia
http://www.guiadodiabetes.com.br/
http://www.the-aps.org/
quarta-feira, 10 de junho de 2009
Uma Breve História do Diabetes
Em 1921, dois jovens canadenses, Banting e Charles Best, conseguiram isolar a insulina e demonstrar seus efeitos hipoglicêmicos, o que foi uma das maiores conquistas médicas do século XX, por ter transformado a vida dos diabéticos e ampliado o campo experimental e biológico para o estudo da doença e do metabolismo de glicídios.
Referências:
terça-feira, 9 de junho de 2009
Diferenças entre os tipos de Diabetes
Existem basicamente 10 tipos de diabetes (Diabetes tipo 1; Diabetes tipo 2; Diabetes gestacional; Diabetes Secundário ao Aumento de Função das Glândulas Endócrinas; Diabetes Secundário a Doenças Pancreática; Resistência Congênita ou Adquirida à Insulina; Diabetes Associado à Poliendocrinopatias Auto-Imunes; Diabetes Associado à Desnutrição e Fibrocalculoso; Diabetes Relacionados à Anormalidade da Insulina; Diabetes Tipo LADA.) sendo que as mais conhecidas são a o tipo 1; 2 e a gestacional...
A diabetes do tipo 1 é caracterizada por ser uma doença auto-imune (o próprio organismo se ataca) que destroem as células beta do pâncreas (as produtoras de insulina). Com a produção inexistente ou drasticamente reduzida da insulina, o paciente se torna dependente de doses diárias de insulina.
A diabetes do tipo 2 por sua vez, possui um fator hereditário muito alto e tem intima relação com o sedentarismo e a obesidade (muito comuns nos tempos modernos). O problema neste tipo de diabetes é totalmente diferente das do tipo um, pois neste caso o problema se encontra nas células receptoras, elas são incapazes de absorver a glicose, isto é chamada de resistência a insulina.
Por ultimo a diabetes gestacional, comum nas mulheres no terceiro trimestre de gestação. Elas apresentam altas taxas de glicose no sangue, o que se assemelha à diabetes do tipo 2 (tornando o corpo resistente a insulina); isso ocorre devido à ação hormonal natural da gravidez, um exemplo deles é o hormônio GH – Hormônio do crescimento.
Referencias
http://www.policlin.com.br/drpoli/144/
http://www.geocities.com/bioquimicaplicada/diabetes9c.htm
http://www.efdeportes.com/efd131/o-perfil-dos-individuos-com-diabetes.htm
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Cetoacidose Diabética
domingo, 7 de junho de 2009
Diabetes e os Carboidratos
Os carboidratos são encontrados de duas formas nos alimentos: a simples e a complexa. A primeira é constituída de sacarose, lactose e frutose, não demanda processos digestivos e logo após sua ingestão há aumento na glicemia. A segunda é constituída principalmente de amido, necessita de um processo digestivo demorado e, por esse motivo, o aumento glicêmico é lento e gradual. Basicamente, a principal diferença entre elas está no tempo decorrido entre a ingestão e a chegada da glicose ao sangue.
Após a glicose chegar ao sangue, sua entrada nas células é intermediada pela insulina, que pode ser comparada a uma chave que abre as portas. Dessa forma, não podemos viver sem o hormônio, já que se as portas não são abertas, a glicose não desempenha seu papel nutricional e é como se os alimentos não fossem utilizados, levando à desnutrição progressiva. Quando a insulina é produzida normalmente, grandes refeições são compensadas com a alta produção hormonal, assim como o jejum é acompanhado da quase interrupção na produção. Se a pessoa é diabética, esses processos não ocorrem e é preciso intervenção por meio da administração externa de insulina.
Recomenda-se que pacientes diabéticos consumam cerca de 50% das necessidades energéticas totais em carboidratos, uma porcentagem semelhante à recomendada aos não diabéticos. Esses carboidratos devem ser consumidos de diversas maneiras: frutas, verduras, grãos, massas etc., desde que supridos por doses adequadas de insulina. Assim, o plano alimentar e a administração da insulina devem ser individualizados.
Há situações específicas que podem causar mudanças na relação carboidrato-insulina. Uma delas é a prática de exercícios físicos pelos diabéticos. Geralmente a orientação é que o sujeito consuma 15 gramas extras de carboidrato antes das atividades. No caso de pacientes obesos, a adequação entre os exercícios físicos e a relação carboidrato-insulina se dá pela redução na dose de insulina e não pelo aumento do consumo de carboidrato.
Toda atenção é necessária na hora dos cuidados com o diabetes. Pacientes que não se tratam podem ter complicações como dificuldades de cicatrização, neuropatia diabética, nefropatia diabética, retinopatia diabética e disfunções sexuais.
Referência:
http://www.portaldiabetes.com.br/conteudocompleto.asp?idconteudo=7848
Data de acesso: 07 de junho de 2009
Tipos de Diabetes
O DM tipo 1 resulta da destruição auto-imune das células beta do pâncreas em conseqüência dos efeitos sinergéticos de fatores genéticos, ambientais e imunológicos; o que leva à deficiência de insulina. Os indivíduos com suscetibilidade genética possuem uma massa de células beta normal ao nascimento, mas começam a perdê-las em anos. Acredita-se que esse processo auto-imune seja desencadeado por um estímulo infeccioso ou ambiental e sustentado por uma molécula especifica da célula beta.. A massa de células beta começa a declinar e a secreção de insulina torna-se progressivamente inadequada. As manifestação clinicas do diabetes tornam-se evidentes apenas quando a maioria das células foi destruída (cerca de 80%); a partir de então o individuo torna-se dependente de insulina pois não consegue mais produzi-la devido à destruição das células.
O DM tipo 2 é um grupo heterogêneo de distúrbios caracterizados por diferentes graus de resistência e secreção inadequada à insulina, e produção aumentada de glicose. Defeitos genéticos e metabólicos distintos na ação e/ou secreção da insulina originam o fenótipo comum de hiperglicemia do DM tipo 2. A obesidade, em particular a visceral ou central (evidenciada pela razão quadril-cintura), é muito comum no DM tipo 2 pois os adipocitos secretam uma série de produtos que contribuem para a resistência á insulina. Com essa resistência, as células pancreáticas passam a produzir mais insulina para tentar uma compensação. Porém o organismo permanece resistente e as ilhotas tornam-se incapazes de manter o estado hiperinsulinêmico, reduzindo então a secreção de insulina. O fígado então aumenta a produção de glicose, levando á uma hiperglicemia em jejum.
Existem também subtipos de diabetes que resultam de defeitos genéticos na secreção ou na ação da insulina, disfunções metabólicas que impedem a secreçao de insulina, anormalidades mitocondriais, entro outros; como o diabetes da maturidade no jovem (MODY) que é caracterizado por herança autossômica dominante, início precoce de hiperglicemia e defeito na secreção de insulina. Há ainda o diabetes melito gestacional (DMG), no qual a intolerância à glicose surge durante a gravidez. A maioria das mulheres retorna á tolerância normal após o parto, mas apresenta risco elevado (30-60%) de ocorrência de DM em fase posterior da vida.
Vale ressaltar que os termos diabetes melito dependente de insulina (DMDI) e diabetes melito não-dependente de insulina (DMNDI) são obsoletos. Pois como muitos indivíduos com DM tipo 2 necessitam mais tarde de tratamento com insulina para o controle da glicemia, o uso do termo DMNDI gerava grande confusão.
Referência:
Harrison, Medicina Interna 16ª edição
quinta-feira, 4 de junho de 2009
Convivendo com o Diabetes
Vídeo de animação em 3D produzida para a Pzifer pela Vagalume Animation Studios: vagalumestudios.com.br
*Video retirado do site: youtube.com
http://www.youtube.com/watch?v=Ot3b1aM7ZCU
Thaís Mendonça Barbosa